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5/19/2007

Li com agrado O Ribatejo desta semana.

Informação objectiva e alargada e uma opinião acutilante mas assertiva expressa no editorial, são os sinais mais visíveis de uma mudança que se está a operar e que só pode ser fruto de uma verdade que entra pelos olhos dentro...
Penso que Joaquim Duarte não se importará de ser aqui citado, pelo que cá vai:
“(...) nem sempre serão os melhores motivos que justificam que instituições e figuras públicas andem nas bocas do mundo. Veja-se o caso de Santarém, onde é notoriamente excessivo o nível de tensão nas relações da Câmara com os seus parceiros da CULT primeiro e agora com a Direcção do CNEMA, de que também é accionista. O grau de conflitualidade latente e a troca de mimos já expressos na praça pública não auguram nada de bom para os interesses da cidade e da região. É notório que em qualquer destes conflitos há investimentos públicos envolvidos, e por isso se teme que os protagonistas ultrapassem o limiar do bom senso. A disputa política e de interesses entre as partes não justifica tudo e está a conduzir a situações de animosidade pessoal dificilmente reversíveis. Porém as razões de tamanhos desentendimentos continuam a ser pouco claras para os cidadãos, pela simples razão de que os envolvidos também não as conseguem esclarecer entre eles.
Entre acusações... e omissões, fica a pergunta: quem ganha o quê e a quem com tudo isto? Obviamente que nos referimos à disputa que conduziu ao mutilado desenlace das Águas do Ribatejo e, agora, à quase duplicação do maior cartaz de Santarém que é a Feira do Ribatejo”
Os parabéns são devidos também à concelhia de Santarém do Partido Comunista Português, que em poucas palavras pôs no papel aquilo que os eleitos da CDU são incapazes de referir em horas seguidas de debates na Câmara e na Assembleia Municipal.
Acusado pelos comunistas scalabitanos de ter uma concepção “caciquista e demagógica da política”, Moita Flores, segundo estes e citando “O Ribatejo”, não resiste à auto-bajulação e aos seus tiques de saltimbanco da política, mas também porque, como já nos habituou, precisa como de pão para a boca de ir lançando granadas de fumo na opinião pública, de modo a fazer com que se perceba o menos possível que a gestão PSD/MOITA FLORES, para além da propaganda e das festas, é inábil e medíocre.”



Também João Machado, Presidente da CAP e do Conselho de Administração do CNEMA, vem diplomaticamente explicar como o Presidente da Câmara de Santarém não é pessoa de confiança. Senão vejamos. “O Presidente da Câmara de Santarém comprometeu-se perante os accionistas do CNEMA, na Assembleia-geral a não realizar uma feira junto à Praça de Touros em simultâneo com a feira Nacional de Agricultura. (...)
(...) O compromisso assumido pelo Presidente da Câmara fez parte do acordo que viabilizou a eleição dos novos corpos sociais do CNEMA na sexta-feira. Nós cumprimos a nossa parte do acordo, incluímos os nomes indicados pela Câmara para o Conselho de Administração e a presidência do Conselho Fiscal. Agora esperamos que a Câmara cumpra a sua parte do acordo e não leve por diante o programa anunciado na semana passada, com espectáculos durante 10 dias, , de manhã à noite e não apenas nos três dias das corridas de touros.”
Por último é António José Ganhão, Presidente da Câmara Municipal de Benavente e Vice-Presidente da CULT quem vem chamar mentiroso a Moita Flores. É ele quem, segundo ainda O Ribatejo, afirma: “Moita Flores tem faltado gravemente à verdade!”, para mais à frente se insurgir contra o facto de Moita Flores ter iniciado as negociações com o potencial parceiro privado da CULT na empresa ÁGUAS DO RIBATEJO, antes mesmo de o concurso ter sido homologado.
Como se vê o Dr. Moita Flores faz amigos a uma velocidade vertiginosa...
Maio de 2007
Luís Fonseca

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