MAIS PS, ACREDITAR NO FUTURO!

Comissão Política Concelhia de Santarém:cpc.ps.santarem@gmail.com


11/21/2006

“A nossa tarefa não é atribuir culpas pelo passado, mas definir o rumo do futuro” - John F. Kennedy

Na última reunião do executivo fui informado pelo vereador Ramiro Matos – o Presidente não esteve presente na reunião onde se aprovou a antecipação de 15 anos de receitas da EDP – que os projectos para a realização de obras de saneamento básico tinham sido devolvidos pela CULT porque não existia deliberação da Assembleia Municipal, e não porque o Presidente da Câmara os tivesse formalmente solicitado. Como tinha uma informação diferente insisti na clarificação desta questão. Foi taxativo: “A CULT é que as devolveu por não existir deliberação”.

Depois disso, na 5ª feira seguinte em plena Assembleia Municipal, o Presidente da Câmara terá dito que “se não fosse ele ter solicitado os projectos no âmbito do processo Águas do Ribatejo nunca saberia que faltava a deliberação da Assembleia Municipal”. Ou seja alguém está a mentir!

Segundo os dados de que disponho, o que aconteceu foi que o Presidente da Câmara Municipal de Santarém ordenou - o termo foi mesmo este, não custava nada ter solicitado, quem exerce cargos que lhe conferem alguma autoridade deve ser educado! - que lhe fossem dirigidos todos os projectos, concursos e adjudicações que tivessem a ver com o saneamento básico. Isto sem deliberação do executivo municipal e sem qualquer informação prestada ao órgão máximo do poder executivo do Concelho. Negligência, ignorância, irresponsabilidade ou incapacidade?

Independentemente das mentiras, os factos são os seguintes:

Se a empresa Águas do Ribatejo ainda não está constituída, tal deve-se às posições públicas assumidas pelo actual Presidente de Câmara, que tudo tem feito para que a empresa não se constitua. Isto com graves prejuízos para o Concelho de Santarém e para a Região. Resta saber quem é que fica a ganhar! A quem quer o Presidente da Câmara Municipal entregar os Serviços Municipalizados de Santarém e o saneamento de Santarém?

O processo de constituição da empresa Águas do Ribatejo está atrasado. A CULT avançou e bem, adiantando-se enquanto decorria o processo de constituição da empresa intermunicipal (51% do capital é detido pelas Câmaras Municipais) para conseguir mobilizar os meios financeiros ao seu dispor e para permitir que os procedimentos burocráticos não impedissem o cumprimento dos cronogramas de investimento.

Em Santarém estava previsto realizarem-se entre 2006 e 2009 investimentos no valor de 30 milhões de euros (6 milhões de contos). Um ano já se foi! Ora, se a empresa já estivesse constituída nem a recente deliberação da Assembleia Municipal seria necessária. No entanto, sendo a mesma necessária para a CULT prosseguir com os investimentos, substituindo-se à empresa Águas do Ribatejo e sendo este processo de investimento o mais importante que o Concelho terá neste mandato não seria primordial conhecer-se o processo a fundo logo que se tomou posse? Das duas uma: ou não se quis saber, ou soube-se e nada se quis fazer!

Manipular a população atirando culpas para o passado (repare-se que a deliberação do executivo anterior é de Março de 2005 e a da Assembleia Municipal é de Novembro de 2006 – 20 meses), quando já passaram mais de 12 meses deste mandato é no mínimo cobardia política.

Outros projectos de desenvolvimento do Concelho têm sido atrasados, mas esta é uma questão importante demais para marcar passo e atrasar o desenvolvimento do Concelho!
Graças às medidas tomadas no mandato anterior e ao trabalho da CULT é possível ter hoje os projectos de saneamento de Almoster, Póvoa de Santarém/Verdelho, Alcanede, Alqueidão do Rei e Abrã, entre outros
Não tenho problemas pessoais e políticos pelo facto de outros que ainda nada fizeram pelo Concelho de Santarém receberem louros pelos projectos e obras do passado. O ciclo de vida é assim mesmo e nesta roda em que nos encontramos nem sempre ganham os melhores e perdem os piores. Só gostaria que o Concelho ganhasse!

Há quem seja mestre a manipular a comunicação social. Há até quem dê aulas sobre estas matérias. A este propósito e para reflexão aqui ficam as palavras de Boaventura Sousa Santos “Acresce que as possibilidades de manipulação dos media nunca foram tão grandes como contrapartida do imenso mercado mediático em que a política se transformou. Nestas circunstâncias tornou-se mais fácil e mais necessário mentir sempre que a manutenção do poder está em causa. E pelas mesmas razões, tornou-se cada vez mais difícil encontrar jornalistas e órgãos de comunicação social dispostos a fazer investigação séria que contrarie com fundamento as versões oficiais”

Por ultimo, apenas a demonstração pública da satisfação que tive pelo congresso do PS se ter realizado em Santarém. E no CNEMA!


Rui Pedro de Sousa Barreiro

11/15/2006

“PENSAR AS PESSOAS”

Contrariando os bons e velhos hábitos ribatejanos de lutar renhidamente mas respeitar sempre o adversário, enraizou-se, muito recentemente, uma vertente completamente inovadora na forma de fazer política em Santarém. É a que foi trazida pela violência verbal utilizada, por tudo e por nada, pelo Sr. Presidente da Câmara.

Mal-educado em actos oficiais, arrogante nas sessões de Câmara, insolente e desnecessariamente agressivo na Assembleia Municipal, o Sr. Presidente evidencia uma forma de estar própria de quem pensa que é um sobredotado caído em Santarém para salvar e esclarecer os pobres dos provincianos.

O Sr. Presidente actua deliberadamente desta forma para criar e agravar tensões, não pretendendo mais do que, com estas e no meio da sua gritaria, escamotear a falta de resolução dos dossiers e a incapacidade política do PSD local para resolver os problemas que afectam o concelho.

O Dr. Moita Flores é inquestionavelmente um bom orador. Homem batido em fóruns da mais diversa natureza, é também um político de língua afiada.

Pena é que utilize esses seus trunfos com poucos escrúpulos e pouco respeito pelas pessoas.

O Sr. Presidente gosta de amesquinhar os seus adversários políticos, gosta de os ferir na sua dignidade e escarafunchar nas feridas por si abertas, sobretudo quando se apercebe que estes não têm o traquejo da resposta fácil nem o à vontade no uso da palavra próprio de quem, por exemplo, é professor há muitos anos.

É uma cobardia agir desta maneira.

Quem assim actua não pode, no retorno, esperar grandes contemplações face aos seus erros, nem atenções face às coisas boas que do outro lado possam ocorrer.

Vem isto a propósito de um texto assinado pelo Sr. Presidente no jornal Correio da Manhã de 13 de Novembro intitulado “PENSAR AS PESSOAS”.

É visível que do alto da sua vaidade, ficou o Sr. Presidente profundamente incomodado pelo facto de o PS ter posto em apenas 3 dias, mais vezes o nome de Santarém nos três canais de televisão e em todos os jornais nacionais, do que ele Moita Flores não conseguiu fazer em 13 meses do mandato autárquico mais propagandístico da história de Santarém.


O incómodo é tanto que não se consegue esconder. E assim transborda uma mágoa feita de raiva que proporciona bocados de prosa dignos de realce:

“O Congresso do PS terminou. Ocorreu em Santarém e correspondeu às expectativas que o próprio partido gerou sobre ele. Sócrates quis impor ali a sua autoridade e conseguiu-o com votações acima dos 90%. Só os partidos comunistas conseguem esta quase unanimidade e são reflexo de uma maioria absoluta que dá pouco espaço de manobra a críticos e a dissidências.”


Mais à frente e completamente a despropósito de um texto altamente elogioso para Fonseca Ferreira (é sempre bom estar de bem com quem nos pode valer), aparece este lamento:

— “As estruturas locais do PS presos a velhos ressabiamentos e fazendo jus à arrogância que os caracteriza, não convidaram o Presidente da Câmara para o encerramento dos trabalhos”.

Apetece perguntar, após esclarecer que os convites para a sessão de encerramento foram desde sempre da responsabilidade da COC, porque motivo haveria o PS, local ou nacional, convidar para a sua casa quem, todos os dias e com tanto empenho e manifesta má-fé, se compraz em maldizer dos seus projectos e obras, dos seus ideários políticos e da honra dos seus militantes?

O PS convidou oficialmente o PSD para a sessão de encerramento do Congresso, cumprindo assim a boa tradição da democracia portuguesa. Ao PSD competiu escolher os seus representantes. Provavelmente, para o efeito, escolheu os melhores.

Santarém, 13 de Novembro de 2006

por Luís Fonseca

11/08/2006

O CNEMA e a Câmara de Santarém

Está já claro para todos que o actual executivo do PSD, liderado pelo Dr. Moita Flores, privilegia o conflito ao diálogo, prefere a propaganda e o mediatismo ao bom senso e à resolução dos problemas.

Para além das permanentes provocações aos Vereadores do PS e aos socialistas e da conflituosa relação com a Direcção da CULT, é agora a vez do CNEMA e dos seus responsáveis.

O que leva o PSD a assumir tal desconsideração pelo CNEMA?

Será estratégia do PSD lançar a confusão, desacreditar o CNEMA, armar-se em vítima e provocar a saída da Câmara do CNEMA?

Será que o desejado pavilhão multiusos que o executivo do PSD fala nos jornais faz já parte dessa estratégia?

O PS opor-se-á firmemente a essa intenção do PSD. Pelo contrário, entendemos que a haver alteração da participação da Câmara no CNEMA será no sentido do seu reforço.

O que não se percebe é esta total inflexão de pensamento do PSD relativamente ao CNEMA, já que, no anterior mandato, os eleitos do PSD contribuiram para o voto unânime que resultou no aumento da participação da Câmara Municipal no capital social CNEMA.

Para o PS o objectivo é juntar sinergias, reforçando e criando parcerias entre o CNEMA e a Câmara, que conduzam a uma maior aproximação entre o CNEMA e a Cidade. Tal estratégia, associada à localização privilegiada de Santarém, potenciará o CNEMA como espaço de excelência para a realização de eventos, trazendo mais gente a Santarém.

11/06/2006

NOTA DE IMPRENSA

Junta de Freguesia de Alcanhões- um ano de mandato

No dia 4 de Novembro, reuniram-se em Alcanhões, num almoço de trabalho e de apoio, os representantes do PS na Junta de Freguesia de Alcanhões, os vereadores do PS na Câmara Municipal de Santarém e ainda os ilustres Engº Nelson Baltazar, deputado na Assembleia da República pelo distrito de Santarém, o Presidente da Federação Distrital, António Rodrigues, e cerca de 50 cidadãos de Alcanhões.

O Presidente da Junta de Freguesia informou e sensibilizou os presentes para três eixos estruturantes:

1 - ACESSIBILIDADES
- Passagens desniveladas do caminho-de-ferro / acessibilidades a Santarém
- Classificação da Estrada Nacional nº 365
- Variante à Estrada da Portela
- Saída a norte do concelho pela A1

2 – REQUALIFICAÇÃO DA VILA DE ALCANHÕES
- Requalificação do parque escolar (arranjo de telhado da escola do 1º ciclo e exteriores, garantia de segurança dos espaços de recreio infantil)
- Promoção dos produtos da região (vinho, panificação)
- Construção de instalações sanitárias junto ao cemitério
- Arranjos de passeios e arruamentos diversos

3 – JUNTA DE FREGUESIA
- Remodelação do edifício da Junta de Freguesia
- Reorganização do funcionamento interno
- Pagamento faseado das dívidas anteriores a este executivo


O Presidente da Federação Distrital do PS reforçou o empenho e trabalho dos autarcas que estabelecem o contacto directo com as populações para a resolução dos problemas do dia-a-dia. Seguiu-se uma visita guiada junto às duas passagens de nível que atravessam e bloqueiam a vila de Alcanhões e que causam, não só constrangimentos quotidianos a quem tem de se deslocar por este percurso até ao planalto de Santarém, como tem sido um local de acidentes, muitos deles mortais. Nas palavras do Deputado Distrital Socialista, Engº Nelson Baltazar, as passagens de nível, tal como existem, constituem um foco de estrangulamento ao desenvolvimento da vila de Alcanhões e uma ameaça fatal para muitos dos utilizadores deste troço viário. Sensibilizado pelo assunto, ficou a promessa de um forte empenhamento na resolução das passagens desniveladas em Alcanhões. Na visita à escola do 1º ciclo constatou-se a degradação do telhado e da zona de recreio agravada pelo recente derrube, pela Câmara Municipal de Santarém, do pavilhão exterior e cujos trabalhos ainda não foram concluídos, constituindo um perigo eminente para a segurança de muitos alunos que frequentam aquele espaço.

Santarém, 4 de Novembro de 2006

Gabinete de Imprensa da Comissão Politica do Partido Socialista

11/05/2006

Festa Socialista em Alcanhões


No passado sábado, dia 4/11/06, os socialistas da Vila e Freguesia de Alcanhões assinalaram com um convívio o primeiro ano de mandato autárquico.

Para além da presença dos autarcas de Alcanhões, liderados pelo Presidente da Junta de Freguesia, associaram-se também à festa o Deputado do PS, Nelson Baltazar, o Presidente da Comissão Política Distrital, António Rodrigues, e os Vereadores do PS na Câmara Municipal de Santarém, Rui Barreiro, Manuel Afonso e Henriqueta Carolo.

Apesar da chuva, não podia deixar de haver uma visita às passagens de nível, problema por resolver há décadas e que diariamente se atravessa no caminho dos habitantes de Alcanhões.

Um barreira no caminho rodoviário diário, mas também uma barreira ao desenvolvimento da Vila de Alcanhões que urge derrubar.

Sendo por todos reconhecido como o principal problema de Alcanhões, e também de Vale de Figueira ou Ribeira de Santarém, a sua resolução eterniza-se.

Devido aos avanços e recuos, quanto à construção das passagens superiores, o anterior executivo socilaista decidiu avançar com os passos necessários no sentido da construção da variante à EN365, com um financiamento assegurado por parte da REFER de 50%.


Nesse sentido, o Executivo Socialista no anterior mandato deu início ao processo de expropiações. Apesar dos insistentes apelos do Presidente da Junta de freguesia de Alcanhões, Luis Justino, o executivo do PSD faz orelhas moucas e ignora o problema, preferindo gastar milhões em propaganda, festas e imagem.

Mais fotos da festa




O Presidente da Federação Distrital António Rodrigues no uso da palavra.















O Deputado Nelson Baltazar expondo as suas ideias aos presentes.















O Vereador Rui Barreiro dirigindo-se aos presentes.